domingo, 25 de março de 2012

Curso do Bhagavad Gita com BV. Mangala Swami


Em abril teremos o primeiro módulo do Curso do Bhagavad Gita com BV. Mangala Swami todas as quintas as 19h.

O Bhagavad Gita é composto por 700 versos e trata de temas muito atuais, ainda que tenha sido escrito há 5000 anos atrás. Seu conhecimento é eterno porque trata da alma espiritual e da função de cada indivíduo. Também ilumina sobre outros temas: alimentação saudável, relacionamentos pessoais - é como um manual do homem!

INSCRIÇÕES ABERTAS
(Escreva para vrindabr@ig.com.br) 
*
Investimento: R$ 80
(inclui Bhagavad Gita Pocket de BRINDE)
Duração: 8 encontros

Muitos pensadores ocidentais destacados liam o Bhagavad Gita diariamente e se deliciavam com as respostas dadas por Krishna a Arjuna, seu discípulo e amigo. Nessa lista se encontram Albert Einstein, Mahatma Gandhi, Henry David Thoreau, Albert Schweitzer, Aurobindo, Carl Jung, Herman Hesse, Ralph Waldo Emerson, Aldous Huxley, and many others.

Bhagavad Gita
Capítulo 2, verso 20


"Nunca há nascimento nem morte para a alma. Por existir uma vez, nunca deixa de ser jamais. A alma é não nascida, eterna, sempre existente, imortal e primordial. Não se pode matá-la quando se mata o corpo."
Manuscritos do
Bhagavad Gita do século XIX
Segundo as escrituras védicas, esta era se chama kali-yuga, a era do ferro, das desavenças e da hipocrisia. Somos seres vivos condicionados aos modos da natureza material, sofremos aflição proveniente de nossa falsa identificação com o corpo. Os apegos materiais são causadores de nossas frustrações; por isso, permanecemos em conflito interno, que é manifesto externamente na forma da proliferação de guerra, terrorismo, insegurança social e angústia, que causam doenças mentais, pânicos e descontentamentos.

Na medida que esta era avança, a degradação dos seres vivos é maior e a orientação das massas, por líderes que são produtos das mesmas, conduz somente a situações caóticas, já que predominam neles os modos da paixão e da ignorância. Não têm controle sobre si mesmos e carecem de pureza (que é a força). Eles protegem as atividades mais pecaminosas como matança de animais, intoxicação, jogos de azar e prostituição generalizada, que só trazem mais degradação, exploração e competição, assim causam reações que afetam todos seres vivos em maior ou menor grau. Paramadvaiti Swami e Prabhu Atulananda apresentam esta edição do Livro sagrado "O Bhagavad-gita: A Ciência Suprema" da forma mais clara possível, como alternativa para a esperança; o grande livro sagrado que demonstra como sair vitorioso de qualquer conflito; que nos ensina a levantar, não importa o quanto caído estamos, ou em situação muito abominável.

Ilustração do Bhagavad Gita do século XIX

"O Bhagavad-gita: A Ciência Suprema" é a luz do conhecimento mais confidencial. A Verdade Absoluta ao alcance dos mais necessitados, por receber a inspiração de grandes personalidades como Bhaktivedanta Swami Maharaj Prabhupada e Bhaktiraksak Sridhar Dev Goswami Maharaj.
Outros grandes pensadores também obtiveram força deste livro, como Mahatma Gandhi, que disse: "O Bhagavad-gita sempre foi uma fonte de consolo para mim. Em momentos quando não via mais nenhuma perspectiva consoladora no horizonte, abria o Gita e encontrava um verso que me dava novas esperanças".

Ralph Waldo Emerson disse:
"Devo um dia magnífico ao Bhagavad-gita; o primeiro dos livros; é como um império que nos fala; nada pequeno nem depreciativo, muito pelo contrário, majestoso, sereno, consistente, a voz de uma inteligência antiga que em outra época e clima examinou e resolveu as mesmas perguntas que nos movem hoje".

Wilhelm Von Humboldt disse:
"O mais profundo e elevado que o mundo pode nos mostrar. Agradeço a Deus por me permitir viver tanto tempo para que pudesse ler o Bhagavad-gita".

Arthur Schopenhauer, entre outros, disse:
"A leitura mais educativa e elevada que se pode encontrar neste mundo".
Esta jóia da sabedoria universal manifesta em cada um de seus 700 versos sua supremacia filosófica e eloqüência literária. É como um grande enredo que se desenvolve didática e poeticamente, e nos ensina, e nos mostra a nos descobrir como realmente somos. Por isso, a necessidade de chegar com muito cuidado, com simpatia, com amor, com desejo de conhecer e compreender. O objetivo de enfatizar os versos chaves ao amigo leitor é guiá-lo a temas específicos que possam atrair sua atenção e curiosidade, pelo fluxo poético natural de uma idéia à outra, assim como a abelha voa e lambe o néctar entre tantas e maravilhosas flores transcendentais.
Como característica geral de nosso tema, o Bhagavad-gita é um poema filosófico composto de setecentos versos escritos em sânscrito originalmente. E é uma das mais importantes obras literárias e filosóficas conhecidas pelo ser humano.


Krishna instrui seu amigo Arjuna


A influência do Bhagavad-gita não se limita apenas à Índia, como um clássico da sabedoria de todos os tempos. O Gita afetou profundamente gerações de filósofos, teólogos, educadores, cientistas e autores do mundo ocidental como Platão, Santo Agostinho, Pascal, Newton, Leibnitz, Kant, Schopenhauer, Hegel, Goethe, Hesse, C. Jung, Einstein, e muitos outros, como revela Henry David Thoreau em seu diário: "Todas manhãs, banho meu intelecto na estupenda e cosmogônica
filosofia do Bhagavad-gita, que faz parecer pequenas e triviais nossa civilização e cultura, se compararmos".
A autoria do Mahabharata se atribui tradicionalmente ao grande sábio Vyasa Deva (Srila Vyasadeva, ou Krishna Dwaipayana Vyasa).

Foi Vyasadeva, ou "a encarnação literária de Deus", quem pôs a eterna sabedoria védica em escrita, segundo a historiografia ortodoxa védica, no começo da era de Kali (era do ferro), a presente era de escuridão espiritual progressiva, (anteriormente havia a sucessão com transmissão oral, com a qual se pode imaginar a presença de outro tempo na história da humanidade). Depois de recopilar os quatro Vedas principais, os Upanishads e o Vedanta-sutra, Ele decidiu recopilar os Puranas e o Mahabharata para o benefício das pessoas em geral, que não podem assimilar fácil e suficientemente os ensinamentos filosóficos elevados e complexos das primeiras obras. Assim, expor as conclusões filosóficas dos Vedas, por meio de uma narração histórica simples, para as pessoas comuns compreenderem mais facilmente e receberem os benefícios destes ensinamentos.

Deste modo, o Bhagavad-gita, a essência resumida e simplificada da sabedoria Védica para esta era, é apresentado no Mahabharata, uma obra de ação narrativa sobre uma importante época da política da Índia antiga.

Veja algumas fotos do Gita Art feio na Argentina.




Bhagavad Gita
Capítulo 2, verso 47
"Você tem o direito de cumprir seu dever prescrito, mas não aos frutos da ação. Nunca se considere a causa dos resultados de suas atitudes, nem jamais se apegue ao não cumprimento de seu dever."


Bhagavad Gita
Capítulo 16, verso 66
"Abandone todas as variedades de religião e somente se renda a Mim. Eu o liberarei de toda reação pecaminosa. Não tema."



Bhagavad Gita
Capítulo 9, verso 8
"Ao entrar na natureza material, a qual é Minha energia, uma e outra vez, Eu crio a ordem cósmica inteira junto com todas as espécies de vida; e automaticamente, por Minha vontade, todos os seres viventes se põem sob o controle da natureza material. "




Bhagavad Gita
Capítulo 9, verso 17
"Eu sou o pai deste universo, a mãe, o sustento e o avô. Eu sou o objeto do conhecimento, o purificador e a sílaba om. Também sou o Rig, o Sama e o Yayur (Vedas)."



Bhagavad Gita
Capítulo 12, verso 18-19
"Aquele que vê igualmente amigos e inimigos, que é equânime na honra e desonra, frio e calor, felicidade e tristeza, fama e infâmia; que sempre está livre de contaminação, sempre silencioso e satisfeito com qualquer coisa, que não se preocupa por algum lugar onde viver, que está fixo no conhecimento e está ocupado no serviço devocional, é muito querido por Mim."







Bhagavad Gita
Capítulo 2, verso 14

Ó Arjuna (filho de Kunti)! A aparição temporária de felicidade e aflição, e sua desaparição no devido tempo, são como a aparição e desaparição das estações do inverno e do verão, que surgem da percepção sensorial, e se deve aprender a tolerá-las sem se perturbar. Ó descendente de Bharata!

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